sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PROPAGANDAS E PUBLICIDADES ANTIGAS

SÃO nessas horas, VIAJANDO PELA NET QUE VOLTO AO PASSADO, RELEMBRANDO FATOS, SITUAÇÕES E MOMENTOS FELIZES DE MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE COM ALEGRIA E SAUDADES, MAS PRINCIPALMENTE RINDO SOZINHA DAS PROPAGANDAS DO PASSADO.
   SÃO VÁRIAS FASES DE MINHA VIDA, COMO SE FOSSE UM FILME, ONDE O PERSONAGEM PRINCIPAL SOU EU.
   CONVIDO-OS A VEREM ESSA POSTAGEM E POR FAVOR DEIXEM SUA OPINIÃO E Estejam LIVRE PARA relatar suas lembranças.
   AGRADEÇO SUA VISITA, DE CORAÇÃO

   
   NA MINHA INFÂNCIA TOMEI MUITO, COMO TAMBÉM Biotônico Fontoura.

   Antigamente, UMA VEZ AO ANO, AS FARMACIAS davam Livreto UM CHAMADO "Almanaque" COM A PROPAGANDA DE REMÉDIOS, Perfumarias E INFORMAÇÕES SOBRE AS FASES DA LUA, O QUE PLANTAR Devíamos, QUANDO COLHER, ENTRE OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS.
   EIS AQUI ALGUMAS CAPAS DE ALMANAQUES QUE CONSEGUI EM SITES SOBRE O ASSUNTO.
Um dos primeiros almanaques brasileiros e o mais importante do século 19 é o Laemmert, que circulou de 1843 a 1937. Reunia informações políticas e culturais. O Itamaraty comprava parte da tiragem e a distribuía às embaixadas estrangeiras, para divulgar o país no exterior. Outros tiveram destaque no começo do século 20: o Eu Sei Tudo e o Almanaque d’O Pensamento. Este é editado até hoje.

Em 1454 foi publicado o primeiro almanaque do gênero dos que são usados ainda hoje - O Praklic ou Felicidades Para o Anno Novo. Tinha cinco páginas. Seguiu-se o de Troyes, em 1464, chamado Almanach dos Barbeiros e dos Pastores, publicado por Jean de Bucy e conhecido entre os bibliógrafos com o nome de Comport. Continha preciosas prescrições de higiene e era, para seu tempo, um admirável vulgarizador científico.
(Publicado no Almanach Annual Eu Sei Tudo, 1935)



A força do Biotônico


Em 1910, em Bragança Paulista, interior de São Paulo, o farmacêutico Cândido Fontoura resolve criar um fortificante para a mulher, recém-curada de uma doença.
Junta sulfato ferroso (para anemia), ácido fosfórico (para músculos e nervos) e extratos de plantas aromáticas. Estava criado o Biotônico Fontoura.
Esse tipo de publicação torna-se importante veículo de propaganda para laboratórios farmacêuticos a partir de 1920, com o surgimento do Almanaque do Biotônico Fontoura. Entregue de porta em porta, a partir da década de 50 passa a ser distribuído pelas farmácias, como brinde. Estreando com 50 mil exemplares, sobrevive até meados da década de 1980 e alcança a tiragem de 2 milhões e 500 mil exemplares.

Da Redação
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CAPA DE ALGUNS ALMANAQUES ANTIGOS.













quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

TAMANCOS E ALPARGATAS.

ALPARGATAS E TAMANCOS


Segunda-feira, 4 maio, 2009
Clogs Tamancos
Tamancos ou sapatos de madeira têm uma longa história social que tem associação com os sapatos do campesinato. Barato, durável e feito de disponibilizar os sapatos eram comuns da Escandinávia para a França ea Inglaterra do Norte. O sapato toda madeira foi feita a partir de um único bloco de madeira e foram chamados de nomes diferentes em diferentes países, por exemplo Klomp (Holanda), Klompen (alemão) e Sabots (França). A escolha da madeira era importante e as pessoas mais desfavorecidas eram madeiras que não seria dividida. Amieiro, vidoeiro, sicômoro, salgueiro ou faia foram usados. Tamancos de madeira eram usados sem qualquer enfeite ou com uma cama de palha grossa usada para almofada contra a rigidez da madeira. Na Europa artesãos itinerantes, conhecido como bodgers, preparou a madeira para tamancos por cerca de moldar a sola. Estes foram empilhados em pirâmides para permitir a circulação de ar garantindo uma natural e até a secagem. Um dos elementos essenciais de um bom par de tamancos foi par eles formam o início assim que a madeira iria encolher juntos. A fabricante de guilda entupir primeira foi formada na Holanda em 1570 e entupir o primeiro Inglês fazendo guilda veio muito mais tarde em 1600. Tamancos teve um breve flerte como sapatos de estilo para a classe média, mas logo foi abandonado e condenado a ser o calçado do trabalhador. Por 1792, os franceses da Revolução vestia traje de proletário, que incluiu tamancos. Lituano camponeses a partir do final do século 18 usava tamancos de madeira para trabalhar nos campos. Tamancos eram populares entre os trabalhadores da fábrica no norte da Inglaterra durante o século XIX e usada até à Segunda Guerra Mundial. Aos domingos ou ocasiões festivas o costume era o de substituir os tamancos sapatos de couro com uma fivela prata desportivos. Best O costume de "Sunday" ainda existe na sociedade moderna. Tamancos eram usadas por ambos os sexos e às vezes preta envernizada com um padrão de cor ou as iniciais do usuário incluído no projeto. Um costume holandês cortejo foi para o jovem a apresentar um par de tamancos mão esculpida e decorada para o seu noivo. (1778-1840) foi um crítico de tamancos e de acordo com um biógrafo condenou publicamente eles. Na figura privada bella a ocasionalmente usava um par de tamancos. O projeto de tamancos sueco é diferente do tipo de calçado tradicionalmente visto em outro lugar. Este projeto está mais próximo do estilo Patten e, ironicamente, continua a ser o modelo mais popular de tamancos moderna.
O sapateado tradicional de madeira ainda é usado em ocasiões cerimoniais e em eventos de dança tradicional, mas infelizmente o número de artesãos capazes de fazer tamancos foi significativamente reduzido.
Posted by Toeslayer at 7:05 AM Posted by Toeslayer às 7h05

Sábado, 2 maio, 2009
Sapatos de madeira na Antiguidade
Apesar de sandálias luz esculpidos em madeira lisa foram descobertos nos túmulos dos antigos egípcios é geralmente pensei que era então que os gregos etruscos que pattens usados e tamancos.Sapatos eram de madeira esculpida e desgastada estilo plataforma alta () para manter os pés secos.
Os sapatos de madeira foram condecorados e incluídos embutidos a madrepérola e prata. Alguns tinham bainhas de "jingles outros tecidos para cobrir a parte dianteira do pé. Tamancos turco foram realizadas ao lado do pé, com um aperto do dedo do pé, semelhante ao sandálias.
Por causa do som único do sapato de madeira sobre o azulejo do calçado foram chamados kapkaps e tornou-se particularmente associado com o Mediterrâneo Oriental.
A moda foi mais freqüentemente encontrados nas áreas costeiras da Ásia Menor, Síria e Egito, desde o Nilo ao Eufrates. As origens da kapkaps permanece nublado, mas muito provavelmente estes foram associados com vestido cerimonial antes de eles se tornaram uma forma geral.
Galochas de madeira (tamancos) também foram conhecer na Época Romana e usado por pessoas que vivem na região das Ardenas (Bélgica e Luxemburgo e em partes da França).
Nos tempos romanos, as Ardenas era habitada pelos gauleses e os galocha de madeira ficou conhecido como "galoche", que mais tarde evoluiu para galochas. Tamancos de madeira eram reparadas, resistente e forneceu a proteção do solo molhado. Romanos usavam tamancos de madeira nos banhos quentes e estes foram referidos como "sandálias Tirreno". Sapatos de madeira também foram usadas em outras partes do mundo, como no Japão, onde as jovens foram para o templo usando tamancos de madeira ou de calçados. Estes foram os sapatos plataforma de madeira, muitas vezes 3-4 cm do chão e foram usadas com Tabi, um especial de meia. O Geta eram feitas de madeira nezuko porque era impermeável, leve e resistente. Referência para tamancos era lugar comum nas canções, poemas e romances do período Meiji, na virada deste século.
Posted by Toeslayer at 4:13 PM Posted by Toeslayer às 4:13

Os holandeses foram usando sapatos de madeira, ou tamancos, ou "Klompen" desde os tempos medievais. Originalmente, elas foram feitas com uma sola de madeira e um top ou uma pulseira de couro pregado à madeira. Eventualmente, o calçado começou a ser feito inteiramente de madeira para proteger todo o pé. Originalmente, amieiros, salgueiros e choupos madeiras foram usados. A guilda primeiro de socas remonta a cerca de 1570 na Holanda.
Industrial Footwear Industrial Calçado

Sapatos de madeira velho
Na Holanda, os sapatos de madeira são usados pelos agricultores, pescadores, operários, artesãos e outros, para proteger seus pés. Pregos, anzóis e cortantes que possam furar um arranque normal não vai passar por um sapato de madeira. Em embarcações e as docas e nos campos enlameados, sapatos de madeira também manter os pés secos.
Holandês Cloggers
Sapatos de madeira também são usados como uma parte essencial do traje tradicional para holandês entupimento ou Klompendanskunst. Tamancos para dançar são feitas de forma diferente, que eles podem ser mais leves. As solas são feitas de madeira de freixo, ea parte superior é cortada por baixo do tornozelo. Dancers criar um ritmo, tocando os dedos e calcanhares no chão de madeira.
FONTE: Por Margaret Montet.


São Paulo Alpargatas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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São Paulo Alpargatas é uma indústria brasileira do ramo de calçados e lonas.

Histórico
Em 1907, o escocês Robert Fraser (oriundo da Argentina, em associação com uma indústria inglesa. Robert Fraser havia criado fabricas de Alpargatas na Argentina e no Uruguai), chega ao Brasil e funda a Sociedade Anonyma Fábrica Brazileira de Alpargatas e Calçados, que dois anos mais tarde passa a se chamar São Paulo Alpargatas Company S.A. Começa a produção de Alpargatas Roda e Encerados Locomotiva, na fábrica da Mooca, em São Paulo!

A empresa é impulsionada pelo sucesso das populares “Alpargatas Roda” na lavoura de café, até colocar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Supera as dificuldades da Primeira Guerra Mundial e a gripe espanhola.
Em 1922, a Empresa exibe seu talento na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, com uma mostra completa de seus produtos.
Mas no final da década de 20, a crise econômica provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Nova York faz interromper a fabricação das Alpargatas Roda, um dos calçados mais acessíveis e populares do País até os anos 30.

Durante a Revolução de32, a Revolução Constitucionalista, a Alpargatas é convocada para prover os combatentes de mochilas, barracas e fardas.

Nos anos 40, a empresa cria um programa social pioneiro que incluía armazém de abastecimento, abono de Natal e o pagamento dos domingos e feriados não trabalhados, anos antes de tudo isso se tornar obrigatório. É o que sempre digo, com ou sem Getúlio (que o diabo o tenha) os direitos trabalhistas viriam à tona...
Com o lançamento do tênis Conga e do modelo Bamba Basquete, a Alpargatas inaugura uma nova era em calçados no Brasil. Quando JK dá início à construção da nova capital, e os trabalhadores que erguem Brasília calçam Sete Vidas...

Uma mostra do talento brasileiro é lançada nos anos 60: as sandálias Havaianas, que de imediato fazem o maior sucesso. Hoje as Havaianas são famosas no mundo todo e são até mesmo incluídas em mostras de design..


Nos anos 80 o Prêmio Mauá (Bolsa de Valores de São Paulo) é concedido à Alpargatas por seu relacionamento com o mercado acionário. A Empresa cresce e se desenvolve,sendo eleita a melhor do setor pela revista Exame. Em São Paulo,a área administrativa deixa o bairro da Mooca e vai para o Itaim Bibi... Novas fábricas são inauguradas em Campina Grande e Santa Rita,na Paraíba.



Atualmente o espaço da antiga Alpargatas é nobremente ocupado por um Campus da Anhembi Morumbi, e um teatro da mesma Universidade.
FONTE: PERMALINK.


Iniciou suas produções no distrito da Capital paulista da Mooca. Já em 1909 a empresa - com o nome de São Paulo Alpargatas Company S.A. - encontrava o sucesso na venda de seus produtos graças a utilização das sandálias e lonas na produção cafeeira.

Na década de 30 o controle acionário da São Paulo Alpargatas foi transferido para a empresa argentina. No entanto, em 1982, após um gradativo processo de nacionalização do capital iniciado em 1948, a São Paulo Alpargatas deixou de ter participação argentina e passou para ao controle do gupo Camargo Corrêa, seu maior acionista.

Superando inúmeras dificuldades ao longo dos cem anos, a companhia tornou-se uma das maiores indústrias calçadistas do Brasil.

Em 2008 adquiriu mais de 60% da Alpargatas Argentina, sua antiga controladora, passando a ser a maior calçadista da América do Sul.

[editar] Principais produtos e marcas
Além das lonas e sandálias, muitas das marcas lançadas ou adquiridas pela Alpargatas tornaram-se bastante populares no Brasil, e até mesmo fora dele. As principais são:

Havaianas, sandália de borracha, com riatas confluentes no primeiro pododáctilo.
Dupé, sandália semelhante às havaianas.
Kichute, tênis de borracha vulcanizada e lona pretas.
Topper, linha de calçados e objetos desportivos.
Rainha, linha de calçados e objetos desportivos.
Mizuno, linha de calçados e objetos desportivos - concessão de produção e venda da marca japonesa.
Timberland, linha de calçados e roupas casuais - concessão de produção e venda da marca americana.

MUSEU DO CHAPÉU













O MUNDO MÁGICO OS CHAPÉUS।


Escrito por Andreia Barros Ferreira
25-Jun-2009
Nasceu fábrica em 1914 e agora é um dos mais interessantes museus nacionais. O Museu da Chapelaria preserva as máquinas que existiam na unidade fabril, continua a ter muitos chapéus em exposição e até uma loja onde se pode comprá-los ou restaurar antigos. A mais-valia, no entanto, é conseguida quando começam as visitas guiadas, que, em conjugação com o serviço educativo, são feitas por dois ex-operários da unidade fabril. Histórias vividas e contadas na primeira pessoa por terras de São João da Madeira.


Uma estrada de alcatrão, o centro de uma cidade do século XXI, carros que passam incessantemente, pessoas apressadas. Tudo isto fora das portas do Museu da Chapelaria, em São João da Madeira, porque lá dentro o tempo é outro.

Estávamos no início da I Guerra Mundial, em 1914, quando São João da Madeira ganhava a sua primeira e mais importante chapelaria, aquela que contribuiria, em grande medida, para a formação da identidade dos habitantes da cidade como chapeleiros. Instalada no centro, a fábrica rapidamente alcançou o sucesso, porque se vivia numa época em que ninguém saía à rua sem chapéu. A projecção fez-se primeiro a nível nacional, depois a nível internacional, com a Fábrica de Chapéus de São João da Madeira a ser responsável pelo fabrico dos chapéus Dallas (da famosa série norte-americana com o mesmo nome) e pelos chapéus da polícia feminina inglesa. Por essa altura, a fábrica vivia uma época de prosperidade, que, no entanto, não durou para sempre.

1974, 25 de Abril. As tropas portuguesas saem à rua com cravos nos canos das espingardas, há uma espécie de revolução mais ou menos pacífica, que dita o fim da ditadura de Oliveira Salazar e instaura a democracia.

Nas ruas os comportamentos alteram-se. A distinção social já não é tão bem-vinda, e os chapéus, associados de alguma forma a ela e ao Estado Novo, começam a cair em desuso. Os famosos bengaleiros, locais privilegiados para o repouso dos chapéus e das bengalas que os cavalheiros distintos usavam ,pouco a pouco vão desaparecendo dos teatros, cafés e outros locais sociais.


Em São João da Madeira, a fábrica vai resistindo. A quebra da produção só se vai sentir muito mais tarde, até que em 1996 as portas são encerradas. "Quando a fábrica fecha, as pessoas percebem que há lá todo um património que é necessário preservar. E começa a nascer um movimento, percebido e vivido também pelo poder político, que se preocupa em salvaguardar todo o espólio", conta Suzana Menezes, directora do agora Museu da Chapelaria. O movimento, ajudado por um projecto de duas turmas do ensino secundário que se propõem lançar as bases para a criação de um museu regional, faz com que em 2005, depois de 10 anos de investigação, seja inaugurado o Museu da Chapelaria nas antigas instalações da fábrica.

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Os rostos e as histórias

"Este é essencialmente um Museu do Trabalho, mais do que um Museu do Chapéu. E ligado a toda essa memória está muita dor e sofrimento, mas também muitas alegrias, muitos homens e mulheres que cresceram aqui", afirma Suzana Menezes.

Méssio Trindade, 82 anos, brilho de menino nos olhos e chapéu na cabeça é um desses homens de que fala a directora do museu. Entrou para a fábrica levado pelas mãos do seu pai com apenas 10 anos, e por lá ficou até as portas se terem encerrado.

Hoje é um dos rostos do Museu da Chapelaria. Para além de logo à entrada existir uma grande fotografia sua a preto e branco tirada no dia em que teve de se despedir do seu local de trabalho, é ele um dos dois guias ex-operários do museu. "Essa é a mais-valia das nossas visitas comentadas: é termos a certeza absoluta de que quem está à nossa frente não está a falar de cor, mas daquilo que viveu, aprendeu e que o fez homem ou mulher", explica Suzana Menezes. Nota-se isso mesmo no entusiasmo com que Méssio Trindade - Sr. Méssio para as pessoas do museu – vai explicando como se faziam os chapéus na antiga fábrica. Máquina a máquina, tal como existiam na altura, já que se tentou reconstruir a funidade fabril tal qual como ela era.




A visita começa na sala onde se misturavam as diferentes partes do pêlo de coelho. Depois de misturado era limpo e ia começando a ganhar forma, especialmente quando chegava a um tanque de água a ferver com produtos químicos. "Esta parte dos químicos era muito dolorosa porque os operários trabalhavam com as mãos, sem luvas", conta Méssio Trindade. Seguia-se a parte em que eram tingidos, dando-se a cor que se pretendia.

Subindo umas escadas de madeira, encontra-se aquela que era a sala dos acabamentos. "Com as máquinas desta secção fazíamos todas as formas que existem no mundo", defende Méssio Trindade. É lá que está a sua máquina, da qual ele se despedia todos os dias, e por quem ainda tem um carinho especial. No terceiro e último piso ficava a secção dos Dedos Mágicos, que fazia os acabamentos finais, como a colocação do forro interior ou da fita que adornava o chapéu por fora. De lá, a visita prossegue até à sala de exposições temporárias, onde se podem apreciar os chapéus já prontos, e onde, quem sabe, poderá experimentar um ou outro e ficar com vontade de pegar no chapéu do avô que ainda existe lá em casa e começar a sair à rua com ele. Se não for isso, ficará pelo menos com a sensação de que este é um dos melhores museus do país, um museu vivo, feito de pessoas com muitas histórias para contar. "Gosto de dizer que se pode encontrar aqui um mundo muito mágico. As máquinas por si só não existiriam e não teriam a importância que têm se não tivessem existido estas pessoas", remata Suzana Menezes.

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Loja de chapéus

Para além das visitas, o museu conta com uma loja de chapéus, onde ainda se fazem acabamentos (a D. Deolinda, para além das visitas comentadas, continua a aplicar os forros e as fitas, como fazia no tempo em que a fábrica funcionava), restauro de chapéus antigos, chapéus novos e por encomenda.

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[Fotos: Marilyn Marques]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

TURBANTES


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O turbante (do persa دلبنت dulband, em turco tülbent) consiste em uma grande tira de pano de até 45 metros de comprimento enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum no Oriente Médio, principalmente entre os muçulmanos.

A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo.

As inúmeras formas de amarrar o turbante representam uma espécie de linguagem popular, podendo indicar a posição social, a tribo a que a pessoa pertence e até mesmo o seu humor naquele momento.[1] O uso mais intensivo do turbante se estende por toda a Ásia e pela África.

Os sikhs, que não são nem muçulmanos e nem árabes, constituem a maioria das pessoas que usam turbantes no mundo ocidental.

Uso feminino dos turbantes
Os turbantes também são usados pelas mulheres ocidentais, como um acessório de moda. Na década de 1960 eles foram bem populares, mas não eram amarrados da mesma forma que os dos homens, presos à frente da cabeça. Usando longos lenços, elas primeiro amarravam as pontas à frente da cabeça e, a seguir, passando as pontas pela testa, as prendiam na nuca.

[editar] Mulheres famosas que usavam turbante
Simone de Beauvoir [1], intelectual francesa.




Carmen Miranda [2], cantora brasileira



Lana Turner [3], atriz estadunidense.
[editar] Estigma contra os turbantes
O uso de turbantes desencadeou algumas hostilidades e até crimes nos Estados Unidos da América, em conseqüência dos atentados de 11 de setembro de 2001, uma vez que os estadunidenses passaram a relacionar as pessoas portando turbantes com a religião muçulmana.[2][3][4]

Historia do Chapéu
fev 23rd, 2007 por Jornal Vanguarda Categoria: Colunistas, Fernanda De Césaro
A palavra chapéu provem do latim antigo, ” cappa”, ” capucho”, que significa peça usada para cobrir a cabeça. Os primeiros modelos de proteção para a cabeça surgiram por volta do ano 4000a.c no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia, onde o uso de faixa na cabeça tinha a finalidade de prender e proteger o cabelo. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade( a fita ou bandana) é um remanescente desse primeiro tipo de proteção para a cabeça.

Mais tarde originaram-se os turbantes, as tiaras e as coroas, usadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social. Como sinal de distinção social ou profissional permanecem de hoje os chapéus específicos destinados a pessoas que ocupam determinadas atividades ( soldados, marinheiros, eclesiásticos, etc…) O primeiro chapéu efetivamente usado foi o “PETASO” por volta do ano 2000 a.c. Tratava-se de um chapéu dotado de copa baixa e abas largas que os gregos faziam uso em suas viagens como uma forma de proteção. Era um tipo pratico, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado na Europa por toda a Idade Media (de 476 à 1453). Na antiga Roma (por volta do ano 1000 a.c), os escravos eram proibidos de usar chapéus. Quando eram libertados passaram a adotar uma espécie de chapéu semelhante ao barrete ( boné em forma de cone, com a ponta caída para um dos lados), e sinal de liberdade. Este tipo foi vivido durante a Revolução Francesa (final do século XVIII), chamado de ” bonnet rouge” e se tornou um símbolo do partido Republicano durante a República. Outro tipo bastante parecido com o ” bonnet rouge” foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Media.


Chapéus Masculinos

Depois da Renascença (século XIV - XVI), os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados, e usados pelos homens poderosos. Parte desta época o aparecimento das boinas, na Itália, constituídas de uma peça circular de tecido franzido nas laterais, contendo uma faixa por onde passava um cordão ajustável. Durante a Revolução Francesa (1789 - 1799), quando as vestimentas foram influenciadas de modo a torna-las mais simples, surgiram os chapéus de copa alta de formato côncavo, que se desenvolveram ate darem origem as cartolas. Em 1900 o chapéu de feltro de lã ou pêlo, era o mais popular, aparecendo alguns anos depois os chapéus de palha, os do tipo marinheiro, etc…, sendo que a grande maioria dos modelos. Se originou no Reino Unido.

Chapéus Femininos

Na Idade Média (476 - 1453), as imposições religiosas obrigaram as mulheres a cobrir completamente os cabelos. Era hábitos das mulheres colocar uma armação de arame com formatos de coração, borboletas, etc…,sob a peça de tecido tornando-os extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e , se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Muitos outros modelos surgiram ate o final do século XVIII, quando apareceram as primeiras chapelarias ( loja onde se comercializam chapéus), que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos, enfeites variados e elaborados de forma a combinar com os penteados da época. Após a Revolução Francesa (1800), surgiram os gorros com abas largas, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Em 1860, esses gorros foram substituídos por chapéus de tecido ou outros materiais que eram presos a cabeça com alfinetes ou grampos. No inicio do século XX, os volumosos penteados da época originaram chapéus de grande dimensões, que cobriam os penteados.

Modelos Modernos

Nas primeiras décadas do século XX, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos. Depois da década de 30, a te hoje, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção. Nos paises tropicais, o uso dos chapéus tem função protetora, contra o sol e contra as intempéries ( mau tempo). Nos paises de climas frios, o chapéu tem uso mais freqüente, sobretudo como proteção de vento e temperaturas baixas. O chapéu é também um acessório importante de vestimenta para caracterizar personalidade de uma determinada pessoa através de suas diferentes formas, materiais e cores.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010














CHAPÉUS ANTIGOS.
Sabe-se que os primeiros acessórios para Proteger a cabeça Surgiram por volta de 4.000 aC Na Idade Média, como mulheres eram obrigadas um Cobrir os cabelos por causa das imposições religiosas. Hoje, os chapéus são usados principalmente para Proteger a cabeça (nos lugares quentes contra o sol, nos lugares frios contra o vento ea temperatura baixa) e mais ainda, para enfeita-la!


UM CASCO ERA UMA ARMADURA INTERIOR QUE SERVIA PARA DAR FORMA AO CHAPÉU.

MODELOS DE ANTIGOS CHAPÉUS E HISTÓRIA DE ALGUMAS FABRICAS DE CHAPÉUS, INCLUINDO PROPAGANDAS ANTIGAS E ATUAIS.

ATELIER RECANTO DA SEREIA

Minha foto
ITAPOÁ, SC, Brazil
EM POUCAS PALAVRAS POSSO DIZER O QUE SOU: TENHO MUITA FÉ EM DEUS, SOU PROFESSORA APOSENTADA, TENHO 3 CURSOS UNIVERSITÁRIOS, UMA PÓS E ATUALMENTE SOU ARTESÃ E EXPERT EM CHAPÉUS, MEU ATUAL HOBBY, ALÉM DE OUTROS QUE TENHO. SOU AMIGA, AMOROSA, COMPANHEIRA, EXÓTICA, ALEGRE, FELIZ MESMO COM MUITOS DEFEITOS QUE SEM OS QUAIS NÃO SERIA UM SER HUMANO.